Imagem ilustrativa/Foto: Letícia Tristão/CBN Maringá/arquivo

Foi realizado nessa quinta-feira (15), o júri de Rogério Cleverson Tessedor, de 46 anos. Rogério foi a júri popular depois de passar dois anos e meio preso, por jogar água fervendo na então companheira.

À época, a mulher de 51 anos teve 50% do corpo queimado e ficou internada na ala especializada em queimaduras do Hospital Universitário de Londrina (100 km de Maringá).

O acusado foi condenado, inicialmente, a 18 anos de prisão. Contudo, a defesa do réu derrubou as qualificadoras, sendo motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. Desta forma, a condenação de Rogério Cleverson Tessedor foi de seis anos.

Rogério, que estava preso desde setembro de 2020, saiu do Fórum de Maringá em liberdade. Por já ter cumprido um terço da pena e ser considerado um detento com bom comportamento, ele respondera às condenações em regime semiaberto.

O crime

Rogério Cleverson Tessedo foi preso em Floresta após jogar uma panela com água quente no corpo da companheira. A vítima teve queimaduras de segundo grau em 50% do corpo e será transferida para a ala especializada em queimaduras do Hospital Universitário de Londrina. 

De acordo com a Polícia Militar (PM), o homem teria chegado em casa agressivo por conta do portão da residência que teria ficado aberto e o cão da família saído do quintal. A mulher estava fazendo macarrão e o marido pegou a panela e jogou a água fervente sobre ela. 

O fato ocorreu em setembro de 2020. A vítima foi socorrida por familiares e encaminhada ao hospital de Floresta. Na recepção do hospital, o marido ainda teria arrumado uma confusão com funcionários e também com familiares da vítima que chegavam no local. 

Ele foi preso em flagrante e encaminhado para a Delegacia de Maringá.

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