Grupo pede suspensão de ação que solicitava o retorno das aulas na UEM
Imagem Ilustrativa/Foto: ASC/UEM

Na Justiça

Grupo pede suspensão de ação que solicitava o retorno das aulas na UEM

Educação por Victor Simião em 30/07/2020 - 19:15

Como a universidade aprovou o ensino remoto a partir de 17 de agosto, os advogados decidiram tomar essa medida. Se a Justiça aceitar, evita que a ação seja extinta. Em um primeiro momento, juiz negou liminar do grupo, que havia solicitado o retorno das aulas de forma remota antes de a UEM decidir quanto ao assunto.

A CBN entrou em contato com a chefia de comunicação da UEM. A assessoria informou que irá falar com a procuradoria jurídica antes de fazer qualquer comunicado

Um grupo formado por estudantes do quinto ano de direito da UEM e por advogados, que havia pedido por meio de uma liminar no início de julho para que as aulas voltassem na universidade de forma remota, decidiu solicitar a suspensão do processo por até seis meses. É que a Universidade Estadual de Maringá aprovou na semana passada o retorno do ensino de forma remota a partir do dia 17 de agosto. Na prática, se a Justiça aceitar o pedido, o grupo evita que o processo seja extinto. A solicitação foi feita nesta quinta-feira (30).

Quando os interessados pediram o retorno imediato das aulas, a Justiça negou a liminar. O mérito não chegou a ser avaliado. Em um primeiro momento, a UEM informou que caberia ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão a decisão. Após a aprovação no CEP, a instituição comunicou a Justiça. O Ministério Público, parte do processo, não havia se manifestado até essa quinta. 

Devido à pandemia do novo coronavírus, a Universidade Estadual de Maringá não deu início ao ano letivo 2020. 

Na avaliação dos acadêmicos e advogados que assinaram o pedido de retorno e agora a suspensão da ação, o atraso no início das aulas gerou prejuízo educacional e financeiro. 

O estudante Gustavo Rosa disse que não faria sentido continuar com o pedido em aberto após a UEM ter decidido retornar com as aulas. O importante é não deixar a ação ser extinta, caso a universidade não cumpra com essa volta. Se isso acontecesse, precisaria dar início ao novo pedido,  afirmou.

 

Respeitamos sua privacidade

Ao navegar neste site, você aceita os cookies que usamos para melhorar sua experiência. Conheça nossa Política de Privacidade