Um dos casos de contaminação foi no ribeirão Cleópatra. A CBN tratou do assunto na semana passada. A divulgação das denúncias fez a Secretaria de Meio Ambiente reunir nesta sexta-feira vários donos de lavanderias para discutir ações. O Instituto Ambiental do Paraná mandou representante, que não quis gravar entrevista, mas disse na reunião que as lavanderias licenciam a empresa para uma quantidade de litros de água, pegam mais serviço, mas não alteram a licença. Acabam trabalhando de forma irregular. A ativista ambiental Ana Domingues reclamou que falta fiscalização nos fins de semana.
Ficou decidido que uma força- tarefa vai fiscalizar as lavanderias de Maringá a partir do dia 15. O secretário de Meio Ambiente, Marco Antônio Azevedo, diz que se preciso, as denúncias serão verificadas até nos fina de semana.
O empresário Eduardo Borin, dono da lavanderia que está sendo investigada por poluir o ribeirão Cleópatra, diz que quer ser o primeiro a ser fiscalizado.
Uma lei sobre o tema está tramitando na Câmara de Maringá. Ela obriga instalação de câmeras nas lavanderias. E as imagens seriam monitoradas pela Sema, diz o vereador Flavio Mantovani.
O Ministério Público também participou da reunião.