Foto: Reprodução/Plantão Maringá

A empresa de transportes, localizada no Parque Industrial de Maringá, que foi alvo de assalto na noite de segunda-feira (23), pode responder a uma ação administrativa, por não ter, segundo o 5ª Região Militar do Exército, certificado de registro (CR) para armazenar e nem transportar armamentos.

O documento do Exército chegou, após a Polícia Civil, questionar a falta de segurança nas instalações da empresa e na logística dos materiais que precisam de uma estrutura maior.

“Nos vamos aguardar os documentos que serão enviados pelo Exército para anexar no inquérito. Pretendemos ouvir os danos da empresa para entender como eles desempenhavam essa atividade e até pode, em último caso, acarretar em um crime previsto no estatuto do desarmamento” afirmou o delegado Luiz Henrique Vicentini, que acompanha o caso.

Imagens de câmeras de segurança foram divulgadas e mostram a ação criminosa da quadrilha – assista aqui. Até o momento ninguém foi preso e nem identificado.

O que a polícia não tem duvidas é que alguém, que conhecia a rotina da transportadora repassou as informações para os bandidos que foram na madrugada em que as armas estavam lá. Isso porque, na manhã seguinte, a carga iria ser levada para a cidade de Umuarama.

Um carro sedan, aparentemente um Virtus, foi localizado na manhã de quarta-feira (25), em uma estrada rural que liga Maringá a Astorga. O veículo tem as mesmas características do que foi usado no assalto a uma transportadora em Maringá, de onde foram levadas 32 pistolas, na segunda-feira (23).

A reportagem não conseguiu contato com a empresa, e mantém esse espaço aberto caso ela queira se manifestar.

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