Em 2009, o Brasil assinou com a Organização das Nações Unidas (ONU) um pacto para a redução de acidentes de trânsito. Seria a Década de Ações para a Segurança no Trânsito, de 2011 a 2020. A iniciativa, que envolvia outros países também, tinha o objetivo de reduzir pela metade o número de mortes e lesões no trânsito no mundo todo.
Em 2009, foram registrados em 178 países do mundo, 1,3 milhão de mortes e 50 milhões de feridos em acidentes de trânsito, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde.
Mesmo na pandemia, com a redução de circulação de pessoas, as taxas de mortalidade continuaram altas. Muito em função dos acidentes com motocicletas. Enquanto os deslocamentos em 2020 caíram até 80%, o número de acidentes com motos teve uma redução de apenas 7%.
Uma nova década de ações para redução de acidentes começa agora em 2021 e se estenderá até 2030, explica a advogada Fernanda Kruscinski, especialista em direito administrativo voltado à segurança veicular. [ouça o áudio acima]
Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o Brasil gasta cerca de 130 bilhões de reais por ano com despesas hospitalares e patrimoniais, sem contar os gastos previdenciários, com acidentes de trânsito.
O mais impressionante é que uma boa parte dos acidentes poderia ser evitada, reduzindo essa cifra de recursos despendidos. [ouça o áudio acima]
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