Foto: Reprodução (foto cedida pela Polícia Civil)

Quatro dias após a prisão de Flávio Campana, de 40 anos, fotos que fazem parte do inquérito policial evidenciam o que a polícia acredita: Campana teria entrado em luta corporal com Maria Glória Poltronieri Borges, 25 anos, a Magó.

As fotos feitas no dia do primeiro depoimento, obtidas pelo GMC Online, mostram marcas de agressão por todo o corpo de Flávio Campana. O registro foi feito há cerca de 10 dias. Para o delegado, no dia do primeiro depoimento, ele disse que as marcas eram de solda.

“Primeiro ele disse que eram marcas de solda por conta do trabalho dele, mas o pessoal do IML descartou essa possibilidade de ser solda”, acrescenta o delegado Nery Zoroastro, que investiga o caso.

No primeiro depoimento, Campana também disse que não tinha visto a bailarina na cachoeira no fim de semana em que aconteceu o crime, mas logo após a prisão ele voltou atrás e disse que houve relação sexual entre eles, mas com o consenso de Magó. O delegado não acredita nessa versão. O suspeito já tem uma condenação por estupro, de acordo com a Polícia Civil. 

 

Reconstituição do crime deve acontecer esta semana

A Polícia Civil deve realizar a reconstituição do caso esta semana. O suspeito já aceitou voltar ao local do crime com a polícia, mas os delegados aguardam o posicionamento do advogado do suspeito.

A bailarina foi encontrada morta perto da cachoeira Massambani, em Mandaguari. Ela passava o fim de semana sozinha em uma pousada quando foi violentada e morta por asfixia, segundo o IML. De acordo com a família, ela foi ao local para curtir a natureza e fazer suas orações de acordo com suas crenças.

 

Delegados não descartam a participação de mais pessoas

Os dois delegados que investigam o caso não descartam a participação de mais uma pessoa no crime. As investigações seguem nos próximos 30 dias. Amostras de DNA foram coletadas do colega de Flávio Campana, que estava com ele na cachoeira, e o resultado deve sair em breve.

O colega também é de Apucarana, mas segundo as testemunhas no dia do crime ele estava procurando Campana, que teria desaparecido.

 

Outro lado

A reportagem do GMC Online não conseguiu contato com o advogado de defesa de Flávio Campana.

Por: Fábio Guillen/GMC Online

 

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