Copel nega que incêndio em shopping tenha sido provocado por explosões
Fogo destruiu uma parte do shopping em agosto deste ano – Foto: Bombeiros

Maringá

Copel nega que incêndio em shopping tenha sido provocado por explosões

Cidade por Fabio Guillen/GMC Online em 29/10/2020 - 16:37

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) negou que o incêndio que destruiu uma parte do shopping atacadista Avenida Fashion, em agosto deste ano em Maringá, tenha sido provocado por explosões na rede elétrica. Uma engenheira elétrica da Copel levou os esclarecimentos ao delegado que investiga o caso na tarde dessa quarta-feira (28).

Em depoimento, a engenheira elétrica disse em nome da Companhia que os clarões registrados por câmeras de segurança ocorreram em um circuito sem relação com a alimentação do prédio do shopping. 

A Copel disse ainda que não houve qualquer dano na rede elétrica da Companhia, nas cabines de média tensão do shopping, ou em qualquer outro imóvel atendido pelo mesmo alimentador de distribuição.

O delegado que investiga o caso, Fernando Garbelini, explicou que a engenheira elétrica da Copel afirmou no depoimento que existem barreiras na rede que impedem a oscilação de energia. [ouça no áudio]

Garbelini disse ainda que aguarda alguns questionamentos do advogado da Copel à perícia para concluir o inquérito. [ouça no áudio]

O delegado Garbelini disse ainda que provavelmente ninguém será indiciado no inquérito, já que aparentemente não houve crime civil e sim problemas técnicos que provocaram o incêndio. 

Incêndio destruiu quase 100 lojas do shopping em Maringá

O incêndio, na madrugada do dia 10 de agosto deste ano, destruiu quase 100 lojas do Shopping Avenida Fashion. Os Bombeiros tiveram muito trabalho para conter as chamas. Foram quase 12 horas para conseguir apagar o fogo. Ninguém se feriu. 

Câmeras de segurança divulgadas pela Polícia Civil dias após o incêndio mostram imagens de explosões que ocorreram no entorno do shopping na madrugada do incêndio.

A administração do shopping contratou uma perícia particular para apurar as causas do incêndio. A parte do prédio que foi salva pelos Bombeiros voltou a funcionar esta semana e mais de 100 lojas estão atendendo os clientes no local. Já a área destruída está sendo demolida para a reconstrução do shopping.

O que diz a Copel 

Em nota enviada à imprensa, a Copel disse que reafirma sua disposição em contribuir com a compreensão dos fatos. A nota diz ainda que a Companhia levou os esclarecimentos à Polícia Civil a fim de colaborar com as investigações a respeito do incêndio ocorrido na madrugada do dia 10 de agosto. A empresa reiterou não ser responsável pela totalidade do sistema de alimentação que atendia o imóvel, diz a nota.

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