Após cinco anos do caso que chocou Maringá, está sendo julgado nesta quinta-feira (11), o 'atirador do açougue'. O júri popular de Edinaldo Ferreira da Silva começou às 8h30 no Fórum de Maringá.
Ele é acusado de ter assassinado Adelson Donizete Ferraz, de 41 anos, dentro de um açougue na Avenida Brasil, em um domingo de manhã, em agosto de 2017.
O Ministério Público do Paraná denuncia o réu por cinco tentativas de homicídio, três por homicídio triplamente qualificado com dolo direto (quando se tem a intenção) e duas por dolo eventual (quando se tem a intenção, mas se assume o risco).
Edinaldo teria tido um desentendimento com funcionários do açougue quando, momentos antes de deixar o estabelecimento, efetuou diversos disparos de arma de fogo para dentro do açougue, o que resultou na morte de uma pessoa e deixou outra ferida. O atirador e a vítima não se conheciam.
Segundo a defesa, Edinaldo não estará presente no júri por causa de um procedimento médico.
A acusação vai pedir prisão preventiva, diz o promotor de Justiça Edson Cemensati. [ouça o áudio acima]
De acordo com o advogado de defesa de Edinaldo, Israel Batista de Moura, a atuação será para evitar a pena máxima requerida pela acusação. [ouça o áudio acima]
A vítima, Adelson Donizete Ferras, deixou esposa e oito filhos. A assistente de acusação em nome da família, Cláudia Soares, diz que a família espera um julgamento justo. [ouça o áudio acima]
Edinaldo foi preso um dia após o crime e desde então está à disposição da justiça. Por causa da pandemia, ele foi solto e cumpriu pena em casa com tornozeleira eletrônica, por ter comorbidades. O julgamento deve se estender durante desta quinta-feira (11).
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