Brenda Caramaschi

Um incêndio em um apartamento na Avenida Londrina, em Maringá, mobilizou o Corpo de Bombeiros e equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) na tarde deste sábado, 5. Segundo os bombeiros, o fogo teria começado após um curto circuito em um quarto, no térreo de uma das torres de um condomínio.

No quarto estava uma mulher que tem necessidades especiais e dificuldade de locomoção. Para retirá-la, outras pessoas da família que estavam no imóvel entraram no local e acabaram inalando muita fumaça. O fogo atingiu o colchão e as cortinas, causando uma fumaça preta que se espalhou pelo prédio e acabou sendo inalada também por vizinhos.

O incêndio foi combatido inicialmente pelos próprios moradores do condomínio, com o uso de hidrantes do edifício até a chegada dos bombeiros. Apesar de ninguém ter se queimado, nove vítimas foram atendidas por terem inalado a fumaça e cinco delas foram encaminhadas a diferentes hospitais da cidade. “A fumaça é muito mais perigosa do que as chamas. Quando a gente pensa em vítimas fatais, nenhuma vítima de incêndio advém das chamas, e sim de inalar fumaça. A pessoa pode acabar desmaiando e ficando presa dentro do incêndio ou, posteriormente, devido a ser muito tóxica a fumaça, ela ter problemas respiratórios advindas dessa inalação”, diz o tenente Pedro Seki, do Corpo de Bombeiros, que dá orientações sobre como proceder em casos como este.

[ouça o áudio acima]

Baixe o áudio