A cidade de Querência do Norte fica no extremo noroeste do Paraná, na divisa com Mato Grosso do Sul.
Uma região de fronteira que entrou para a rota do tráfico internacional de drogas.
Durante anos os traficantes se movimentaram livremente pela região, por terra e pelo Rio Paraná.
Jovens eram cooptados pelo crime e o comércio se queixava de falta de mão de obra.
Os pescadores tinham medo de sair de casa à noite. E a cidade chegou a marca de 20 homicídios por ano, apesar da pequena população de 12 mil habitantes.
Não por acaso recebeu o apelido de Querência da Morte.
Há dois anos, o Ministério da Justiça implantou o programa V.I.G.I.A., que une forças policiais e mantém vigilância permanente nas fronteiras.
E a realidade mudou. O secretário de Segurança de Querência do Norte, Claudiney Nery, diz que hotéis estão reabrindo e os turistas voltando. [ouça o áudio acima]
A situação melhorou também para os jovens e para os pescadores, diz o secretário. [ouça o áudio acima]
A cidade está perdendo o apelido de Querência da Morte e ganhando relevância no mapa do Paraná. [ouça o áudio acima]
Este ano Querência registrou dois homicídios, mas sem relação com o tráfico de drogas.
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