O Paraná faz fronteira com o Paraguai por Foz do Iguaçu e Guaíra. São cidades de entrada de contrabando de mercadorias e tráfico internacional de drogas e armas.
O Rio Paraná também é uma via usada pelos contrabandistas. Os barcos saem do país vizinho com mercadorias e produtos, atravessam o rio Paraná e atracam em portos clandestinos no Brasil, tanto em rios, lagos e em terra em regiões ribeirinhas. A partir daí, as mercadorias são distribuídas para várias cidades do país por vias terrestres.
Para combater essas ações das organizações criminosas, as operações nas fronteiras aumentaram. No primeiro quadrimestre deste ano, o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron/CME) da Polícia Militar do Paraná apreendeu quatro vezes mais embarcações clandestinas nas fronteiras com Argentina e Paraguai em comparação ao mesmo período de 2022.
De acordo com os dados da PMPR, o número saltou de 8, em 2022, para 35 em 2023.
O tenente Vitor Cristiano Dorecki, comandante do Pelotão Corpo de Operações de Busca e Repressão Aquática do Batalhão de Polícia de Fronteira (Cobra), do BPFRON, atribui esse aumento às operações de segurança e fiscalização. [ouça o áudio acima]
É possível identificar e interceptar os barcos que transportam produtos ilegais com o uso de tecnologias avançadas muitas vezes antes mesmo de atracarem em portos clandestinos no lado brasileiro. [ouça o áudio acima]
Com informações da AEN
Quer enviar sugestão, comentário, foto ou vídeo para a CBN Maringá? Faça contato pelo WhatsApp (44) 99877 9550