Dois anos de cinco meses pode até parecer pouco tempo. Mas para quem esstá aguardando um julgamento, é uma eternidade. A viúva Juliana Bonini convive diariamente com a incerteza e a sensação de impunidade. Ela perdeu o marido no dia 20 de agosto de 2017. Era uma manhã de domingo quando começou um tiroteito dentro de um açougue na avenida Brasil, no bairro Maringá Velho.
O marido de Juliana, Adelson Donizete Ferraz, de 41 anos, estava com a família no local e foi atingido por um tiro no peito. Ele morreu na hora. Outro homem, de 61 anos, levou um tiro no braço e foi socorrido e sobreviveu.
O acusado de efetuar os disparos é Edinaldo Ferreira da Silva. Ele está preso desde 2017e se tornou réu pelos crimes de homicídio com erro de execução, duas tentativas de homicídio com erro de execução e porte ilegal de arma de fogo. O réu teria se desentendido com funcionários do açougue, saiu do local irritado e, de dentro do carro, atirou várias vezes para dentro do estabelecimento. O processo corre na 1ª Vara Criminal de Maringá e não existe data prevista para o julgamento de Edinaldo Ferreira da Silva.
O advogado do réu, Israel Batista de Moura, disse que o Ministério Público deve decidir, ainda este mês, por quais termos ele vai responder e só depois o julgamento deve ser agendado.
Enquanto isso, a viúva Juliana Bonini tenta seguir seu caminho.