É uma viagem de mais de 3.300 quilômetros até vilarejos de ribeirinhos às margens do Rio Amazonas, no Pará.
E este ano, com um agravante: a seca. Um trajeto da viagem terá que ser feito de ônibus, carregando medicamentos e equipamentos clínicos e odontológicos.
Mas para os expedicionários que há três anos seguidos participam do Projeto Humanika, nem uma dificuldade é obstáculo.
O que importa é oferecer atendimento de saúde a populações que muitas vezes nunca viram um médico na vida.
Na expedição deste ano, serão aproximadamente 30 integrantes entre médicos, dentistas e estudantes do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão.
Como explica a ginecologista Carolina Ferrari, professora do curso de medicina. [ouça o áudio]
Uma parte da equipe embarca nesse sábado (23) e os atendimentos começam na segunda-feira (25). A viagem é cheia de desafios.[ouça o áudio]
Serão 10 dias de expedição em que os voluntários farão atendimentos médicos e odontológicos e pequenos procedimentos cirúrgicos.
A dra. Carolina está indo pela segunda vez e diz que apesar das dificuldades da viagem o projeto é apaixonante porque os pacientes são muito gratos ao trabalho oferecido. [ouça o áudio]
Para os estudantes, a experiência é também única. Longe de centros urbanos, numa região tão carente, a medicina é exercida a partir do olhar clínico do profissional. [ouça o áudio]
A estimativa é que sejam realizados até 1.500 procedimentos médicos.