Os golpes no aplicativo de menagens Whatsapp já são recorrentes há algum tempo. Eles vão desde a clonagem da conta de um usuário até mesmo o chamado 'falso perfil'. Na primeira modalidade, o estelionatário consegue copiar o número e a conta da pessoa para um outro aparelho. Na segunda, mais simples, o golpista simplesmente pega a foto e o nome da vítima e se passa por ela, mas de um número diferente.
Nos dois golpes, o modo de atuação dos estelionatários é o mesmo: fazer contato com um familiar ou pessoa próxima da vítima, se passando por ela, e pedir dinheiro. Diversos relatos de maringaenses vítimas do golpe do 'Falso Whatsapp' foram vistos nas redes sociais nas últimas semanas. E os dados mostram que este tipo de crime segue em alta.
Segundo um levantamento realizado nesta quarta-feira (20), pela Delegacia de Estelionato de Maringá, 520 pessoas procuraram o órgão, somente nos quatro primeiros meses de 2022, para registrar boletim de ocorrência sobre o golpe. O número corresponde a 20% do total das ocorrências de estelionato na cidade.
Ainda conforme a Polícia Civil, na maioria das vezes os golpistas conseguem as informações das vítimas por meio de vazamentos de dados de empresas de tecnologia ou telefonia. No fim do ano passado, o órgão elaborou uma cartilha, com dicas simples, para que os usuários não caiam mais no golpe.
A primeira dica é permitir a visualização da foto da conta do usuário apenas para contatos autorizados. A outra, e mais importante, é ficar sempre atento a mensagens de conhecidos, com números diferentes do tradicional, pedindo dinheiro ou transferências bancárias.
Conforme o especialista em segurança digital, Clemilson Correia, se proteger deste tipo de golpe é uma tarefa que exige atenção tanto das empresas quanto dos usuários. Mas orientações simples podem ajudar. [ouça no áudio acima]
E caso você seja vítima deste tipo de estelionato, pode procurar a Delegacia de Estelionato de Maringá, pelo número (44) 3309-3200.