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O Exame Nacional do Ensino Médio tem uma prova específica para pessoas privadas de liberdade (PPL) e jovens sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade. É o Enem PPL, que teve o segundo dia de provas em todo o país nesta quarta-feira (13).
No Paraná, são 4.131 apenados inscritos para o Enem PPL 2023, representando um aumento de 47,6% em relação ao ano passado, quando foram 2.799 inscrições. Em Maringá, 353 apenados se inscreveram, tanto da PEM, Casa de Custódia e Colônia Penal.
As provas têm o mesmo nível de dificuldade do Enem regular, com diferença no local de aplicação das provas, que ocorre dentro de unidades prisionais e socioeducativas indicadas pelas unidades da Federação.
Segundo o diretor-adjunto da Polícia Penal do Paraná, Maurício Ferracini, é uma forma de contribuir para elevar a escolaridade da população prisional do país. [ouça o áudio acima]
O exame o acesso ao ensino superior por meio de programas como SISU, PROUNI e FIES.
Para os apenados, o exame é aplicado desde 2010. As provas do Enem PPL são compostas por uma redação, com tema diferente da aplicação do Enem regular, e também por 180 questões objetivas.
Segundo o Deppen, os apenados fazem o Enem para tentar ingressar em curso superior e também para remição de pena. Quando sai o resultado, o Poder Judiciário e uma comissão técnica de classificação precisa avaliar condição do apenado de frequentar um curso superior presencial. Os cursos online também dependem de uma permissão do Judiciário, mas isso se torna mais fácil por conta do telecentro, o que permite que ele estude dentro da unidade prisional.
O gabarito da prova será divulgado no dia 27 de dezembro, e o resultado das provas no dia 16 de janeiro de 2024.
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