A doméstica Elisabete Ferreira ainda não recebeu o 13º, mas sabe o que vai fazer quando receber. Ela precisa quitar um pouco das dívidas para começar 2020 com a consciência mais tranquila.
De acordo com o Codem (Conselho de Desenvolvimento Econômico) de Maringá, o 13º deste ano deve injetar R$ 432,7 milhões na economia, 3% a mais do que foi pago pelas empresas em 2018. Em valores, o aumento é de R$ 12,7 milhões. A estimativa leva em consideração a geração de empregos formais em 2019, que segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério da Economia, foi de mais de 4,5 mil postos de trabalho. No entanto, a economista Yasmine Mendonça explica que a injeção na economia vai depender da decisão dos trabalhadores.
A telefonista Elisabete dos Santos não tem dívidas e prefere começar o próximo ano economizando. A decisão de economizar é pensando na crise financeira que o país enfrenta.
O maior volume de 13º injetado na economia deve ser do setor de serviços, o que teve o maior número de contratações formais este ano. O volume pago deve chegar a quase R$ 248 milhões.