129 anos de República
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O Assunto é Política

129 anos de República

O Assunto é Política por Rose Machado em 15/11/2018 - 09:54

O COMEÇO DA REPÚBLICA

Estamos completando hoje 129 anos de República.

O marechal Manuel Deodoro da Fonseca proclamou a República no dia 15 de novembro de 1889, a frente de um grupo de militares.

Dom Pedro II possuía 64 anos. Deodoro da Fonseca, com 62 anos em 1889, era amigo de Dom Pedro II e relutou muito para liderar o movimento que encerrou a monarquia parlamentarista e institui a república presidencialista.

a época, Dom Pedro II havia perdido completamente o apoio das instituições. Igreja, militares, sociedade. Uma das medidas que desgastou muito o imperador foi a abolição da escravatura, a Lei Áurea, em 1888, ou seja, um ano e meio antes da sua deposição.

Os grandes fazendeiros do café, à época, nunca aceitaram a decisão do imperador.

 

DOM PEDRO II

Dom Pedro II nasceu em uma cidade do Rio de Janeiro, em 1824. Perdeu a mãe, Maria Leopoldina, com apenas um ano. Ele foi criado por preceptores, dentre eles, José Bonifácio de Andrade e Silva.

Ele gostava de viajar e era estudioso da fotografia. Uma das suas viagens famosas foi às pirâmides do Egito, com a família.

Deposto, foi morar em Paris, onde morreu dois anos depois, em 1891, aos 66 anos.

Seu sepultamento, com honras de chefe de estado, aconteceu no panteão da Igreja de São Vicente de Fora, em Portugal.

Em 1925, durante as comemorações do centenário de nascimento de D. Pedro II, seus restos mortais foram trazidos para o Brasil. Passaram um tempo abrigados na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, àquela época a Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo.

Desde 1939 está sepultado no Mausoléu Imperial, uma pequena capela situada à direita da Catedral de São Pedro de Alcântara, na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro.

 

A REPÚBLICA

Nossa jovem República tem sido bem movimentada. Deposição de presidentes, ditaduras, como a de Getúlio Vargas, o seu suicídio, o período de governos militares de 1964 a 1985.

A corrupção também é uma mancha da República, ao lado de privilégios e benesses que precisam ser combatidos.

Estamos agora às vésperas da posse do 38º presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, na torcida para que sejam iniciadas mudanças que a República muito precisa.

 

MONARQUISTA, PARLAMENTARISTA E SEPARATISTA

Eu gosto de brincar, com alguma dose de verdade, que sou monarquista, parlamentarista e separatista.

 

Monarquista porque a República ainda está devendo muito para os brasileiros. Uma coisa, também, é o chefe de Estado, o Imperador ou o presidente da República. No caso do império, Dom Pedro II pode não ter tido o sucesso que desejava como chefe de Estado, mas foi preparado para a função. Tivemos alguns presidentes e até uma presidenta que, sinceramente, foi eleita, mas não possuía condições para ocupar o cargo – minha opinião.

 

Parlamentarista, com certeza. Curiosamente o presidente eleito, Jair Bolsonaro, fez o seu primeiro pronunciamento como presidente eleito, em live na internet, com o livro das memórias de Winston Churchill, primeiro ministro da Inglaterra, ao lado da Constituição e da Bíblia.

Países importantes e desenvolvidos do mundo são parlamentaristas. Por exemplo, Inglaterra, uma monarquia parlamentarista, e Alemanha, uma república presidencialista. Angela Merkel é a primeira-ministra e Frank-Walter Steinmeier o presidente da Alemanha. Separação entre chefe de Estado e chefe de governo. No Brasil, o presidente é chefe de Estado e de governo.

O parlamentarismo tem muitas vantagens em relação ao presidencialismo. Aqui no Brasil se discute quanto tempo deve ser o mandato do presidente. Deve ser de quatro ou cinco anos? Deve ter reeleição? No parlamentarismo o governo dura enquanto estiver tudo certo, tudo bem. Crises e escândalos derrubam os governos, não importa o tempo. Sucesso de políticas públicas também mantém os governos.

 

Separatista, por que? O pacto federativo brasileiro precisa de grandes mudanças. Temos 5.570 municípios quando deveríamos ter no máximo 2.000.

Os critérios de arrecadação e redistribuição de recursos precisa ser refeito.

Os entes da federação precisam ter diretor e deveres revistos e redistribuídos.

Os critérios para representação parlamentar, no Congresso Nacional, privilegiam regiões menos populosas, e prejudicam estados com maior população. Uma distorção que se estende à importância econômica de estados. Pequenos estados têm tanta ou mais força de que estados fundamentais para a federação.

 

NATAL EM MARINGÁ

Começa hoje, com chegada do Papai Noel e show de Renato Teixeira.

Pelo que temos visto será um grande evento e vamos torcer para que seja um sucesso.

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