Pouco mais de 20 dias com serviços parados, indústria e construção civil em Maringá voltam à ativa na segunda-feira (13). A decisão da prefeitura foi tomada após conversa com os representantes da área. Um decreto foi publicado na quinta-feira (09).
A medida vale para o período de calamidade pública.
Segundo a determinação, as micro e pequenas indústrias, que contarem com até 99 colaboradores, deverão funcionar com, no máximo, 70% de seu efetivo; indústrias de porte médio, que contarem com 100 até 499 colaboradores, deverão funcionar com, no máximo, 40% de seu efetivo; indústrias de grande porte, que contarem com mais de 500 colaboradores, deverão funcionar com, no máximo, 30% de seu efetivo.
No caso das áreas administrativas, a preferência é home office e número mínimo de funcionários. O município pede que equipamentos de segurança sejam utilizados.
No caso da construção civil, há medidas como proibição de showroom; a criação de três turnos de entrada e saída e a definição de um operário a cada 20 metros quadrados.
O presidente do Sinduscon, sindicato patronal da construção civil, Rogério Yabiku, disse que os setores estão aliviados com a medida. É um recomeço. No caso do setor dele, as empresas optaram por dar férias coletivas para evitar demissões. [ouça no áudio acima]
Em relação à construção civil, há uma determinação que o empresariado gostaria de mudança. É a que trata sobre o uso do elevador de transporte. Segundo o decreto, somente um trabalhador pode usar por vez. Yabiku explicou que o elevador de transporte sempre tem um operador. E ele é o responsável por levar quem precisa utilizá-lo. [ouça no áudio acima]
A assessoria de Prefeitura de Maringá foi procurada pela CBN e disse que não irá se manifestar.