No último dia 9 fez três meses que as 159 câmeras de segurança da Universidade Estadual de Maringá entraram em funcionamento. O sistema eletrônico tem ajudado a coibir crimes e no trabalho de investigação da Polícia Civil. Outro benefício gerado é na melhora do trabalho dos vigilantes, que são 95 divididos em três turnos. É que três vigias ficam na central de monitoramento e acionam a ronda quando há movimentação estranha em algum local da UEM. Segundo o diretor de Serviços e Manutenção do campus, Cleival Rejani, embora não haja dados comparativos, a percepção é que os crimes reduziram após a instalação das câmeras.
Um balanço exclusivo solicitado pela CBN à UEM mostra alguns casos em que os equipamentos eletrônicos foram importantes. Em novembro de 2018, quando as câmeras começaram a funcionar, ocorreram duas tentativas de furto de bicicletas.
No mês de dezembro, as câmeras flagraram um assalto a uma acadêmica no estacionamento do bloco I-12 e as imagens do ladrão estão com a polícia. Também houve uma tentativa de furto de bicicleta próximo ao bloco H-67. Neste caso, o assaltante foi pego pelos seguranças do campus e entregue a Polícia Militar.
Neste ano, durante recesso administrativo, ocorreram três casos de arrombamentos dos blocos 1, 6 e de farmácia, mas por meio das câmeras de segurança, os vigias conseguiram evitar os furtos.
Para maior efetividade dos trabalhos, algumas árvores da instituição serão podadas neste ano e a UEM também irá licitar iluminação em LED para o campus. O número de câmeras deve ser ampliado.
A instalação de 159 câmeras de segurança no campus da UEM custou quase R$ 2 milhões.