Foto: divulgação

A Usina Santa Terezinha deu um passo significativo rumo à inovação no setor agroindustrial com a inauguração oficial de seu Centro de Inteligência Agrícola Corporativo (CIA), localizado em Maringá nessa segunda-feira (17).

O novo centro centraliza as operações que anteriormente estavam distribuídas em três grupos de unidades agroindustriais, com o objetivo de melhorar a padronização, a comunicação e a eficiência operacional. Com uma equipe de 47 colaboradores, o CIA tem a missão de monitorar todas as operações agrícolas da usina, focando especialmente na logística de transporte de cana e na utilização dos equipamentos no campo. O centro também centraliza a gestão de caminhões canavieiros, tratores, colhedoras e outros equipamentos pesados, buscando otimizar o tempo produtivo e reduzir os períodos de inatividade.

De acordo com o Supervisor de Centro de Inteligência Agroindustrial, Ygor Augusto Lucena, as operações no CIA são altamente integradas com a tecnologia de monitoramento: “Aqui no CIA, temos duas funções principais: o controle de tráfego, que gerencia toda a logística desde a chegada dos caminhões até o processamento da cana na planta industrial, e o monitoramento da eficiência operacional, que foca no tempo de máquina e garante que cada segundo conta”, explica.

Tecnologia e monitoramento avançado

A tecnologia embarcada nos equipamentos tem sido um dos principais aliados da Usina Santa Terezinha para garantir a eficiência operacional. As máquinas, como tratores e colhedoras, são monitoradas em tempo real, permitindo ajustes dinâmicos na operação para maximizar sua produtividade. Além disso, o sistema ‘Solinftec’ é usado para monitorar as horas produtivas e improdutivas dos equipamentos. “Com ele, conseguimos ver os tratores em tempo real, identificar quando estão trabalhando ou parados, e saber exatamente o que está acontecendo”, explicou Ygor, destacando a importância do sistema para o controle de manutenção e eficiência.

Além disso, o centro utiliza câmeras com inteligência artificial para monitorar a segurança dos motoristas e operadores, detectando sinais de fadiga como piscadas excessivas ou diminuição da atenção. “Por isso, com a nova tecnologia, se o motorista desviar as mãos do volante ou usar o celular, o sistema emite um alerta imediato”, comentou. Quando a fadiga é identificada, o sistema alerta o motorista, que é orientado a parar, descansar e retomar o trabalho posteriormente. Caso a fadiga seja mais intensa, ele pode ser removido da atividade para garantir a segurança.

Segurança e prevenção de incêndios

Outro aspecto inovador do CIA é o foco na segurança. Além do monitoramento de fadiga, a Usina Santa Terezinha possui monitoramento por satélite para detectar focos de incêndio, permitindo uma resposta imediata das equipes de combate. Para complementar as ações internas, a usina também colabora com instituições púbicas e privadas para coordenar esforços em situações de emergência. A integração da tecnologia de monitoramento com ações práticas tem sido essencial para minimizar os danos e aumentar a segurança das operações.

Eficiência operacional e remuneração variável

A centralização das operações no CIA também tem impacto direto na eficiência da Usina Santa Terezinha. Com a gestão em tempo real, a empresa consegue tomar decisões rápidas em situações de emergência, além de ter um controle mais preciso sobre o uso de recursos e a gestão do tempo. Silvio Meneguetti, gerente de Planejamento Agroindustrial, afirmou: “Com a tecnologia, conseguimos atuar em tempo real para solucionar problemas e ajudar a equipe de operação, espalhada por diversas frentes de trabalho”, afirma. No aspecto financeiro, a produtividade dos colaboradores também é refletida diretamente na remuneração. Ygor Lucena comentou que a remuneração variável é uma das formas de incentivar a equipe a melhorar continuamente: “A remuneração variável depende da produtividade no campo. Quanto mais eficiente o trabalhador for, maior será sua remuneração”, aponta.

Histórias de carreira

Entre os colaboradores que têm se destacado no CIA está Vitor Manoel dos Santos Silva, de 23 anos. Natural de Rondon, Vitor foi indicado pelo seu coordenador para participar do processo seletivo da Usina. “Eu estava em Rondon quando meu coordenador direto me falou sobre a oportunidade de trabalhar aqui. Ele me indicou, e eu me inscrevi e passei pelas etapas do processo seletivo”, relatou. Antes de se tornar analista no CIA, Vitor trabalhou como mecânico e operador. “Eu trabalhei como mecânico em uma empresa por sete meses e depois retornei como operador. Agora, sou analista aqui no Centro de Inteligência Agrícola. Minha expectativa agora é crescer junto com a empresa”, explicou.

Impactos na sustentabilidade e segurança no trabalho

A Usina Santa Terezinha também se destaca pelo seu compromisso com a sustentabilidade e a segurança no trabalho. O monitoramento constante e a utilização de tecnologias de ponta ajudam a garantir não só a produtividade e a eficiência operacional, mas também a segurança e o bem-estar dos colaboradores. A empresa segue sua missão de alinhar operações eficientes com responsabilidade socioambiental, assegurando práticas de segurança tanto nas operações agrícolas quanto no combate a incêndios.

Sobre a Usina Santa Terezinha

Fundada em 1964, a Usina de Açúcar Santa Terezinha Ltda. é uma das maiores empresas do setor sucroenergético da região Sul do Brasil, com unidades produtivas no Paraná e Mato Grosso do Sul. A empresa se dedica à produção e comercialização de açúcar, etanol e bioeletricidade, empregando mais de 8 mil colaboradores. Sempre em busca de inovação, a usina segue investindo em tecnologias que aprimoram seus processos e garantem a segurança e a sustentabilidade em suas operações.

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