UEM instaura processo administrativo para apurar causas de desabamento
Foto: Divulgação/Crea-PR

Acidente

UEM instaura processo administrativo para apurar causas de desabamento

Cidade por Victor Ramalho em 27/06/2022 - 18:56

Uma comissão de professores e técnicos da própria instituição irão investigar as causas do acidente ocorrido no último sábado (25), nas obras do bloco Q-07. Um relatório do Conselho Regional de Engenharia (Crea-PR) aponta que a construção segue todos os trâmites legais. Um laudo preliminar da UEM deverá ficar pronto em até 15 dias.

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) instaurou um processo administrativo interno parar apurar as possíveis causas de um desabamento ocorrido no último sábado (25), na construção do bloco Q-07, às margens da Avenida Colombo e que deixou cinco trabalhadores feridos. Uma comissão, composta por professores e técnicos da própria instituição pretende apontar o que teria ocasionado o acidente.

A investigação ocorrerá em paralelo com a perícia da Polícia Científica do Paraná, que já fez uma verificação e perícia prévia no local e retornará ainda nesta semana para a conclusão dos exames. De acordo com o reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Júlio Damasceno, o laudo preliminar do processo administrativo movido pela instituição deverá ficar pronto em até 15 dias. [ouça no áudio acima]

Segundo informado pela Secretaria da Fazenda de Maringá, por meio de nota enviada à CBN nesta segunda-feira (27), a obra havia sido embargada no último dia 24 de maio, pois estava sendo executada sem o alvará de construção. No entanto, ainda de acordo com a Prefeitura de Maringá, a documentação foi regularizada pela universidade antes da próxima visita dos fiscais e um novo alvará foi concedido no dia 6 de junho.

Ainda de acordo com o reitor, a vistoria interna visa esclarecer para a comunidade que a obra seguia todos os trâmites legais. [ouça no áudio acima]

Também nesta segunda-feira (27), o Conselho Regional de Engenharia e Agricultura do Paraná (Crea-PR) informou que um primeiro laudo aponta que a instituição fez todos os trâmites licitatórios da forma correta, contratando empresas de Engenharia e Engenheiros habilitados para a construção.

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