Transtorno na vida dos moradores das regiões mais afetadas

Para quem precisa trabalhar mas não consegue, resta esperar o reparo e manutenção dos estragos causadas pelo temporal dessa quinta-feira (2). E começar a contabilizar os danos, agradecendo por ser apenas danos materiais, relata moradora.

No dia seguinte ao temporal que atingiu Maringá, moradores das regiões mais afetadas tentam saber o que fazer, como farão para trabalhar sem energia nesta sexta-feira (3). É o caso da gerente de um salão de beleza, na Zona 5, Daniele Akamine. Segundo ela, agora resta reorganizar a agenda, contabilizar os danos materiais e fazer a limpeza do estabelecimento. [ouça o áudio acima]

O local fica na Avenida Rio Branco, em uma das regiões mais afetadas pelo temporal, na avaliação da Copel. Uma árvore de grande porte caiu sobre o carro dela e sobre o veículo de clientes que estavam no salão durante o temporal (veja vídeo abaixo). Ela conta que foram momentos assustadores. [ouça o áudio acima]

Apesar do transtorno, fica o alívio de saber que os danos são apenas materiais. [ouça o áudio acima]

Durante o temporal, a estimativa da Estação Climatológica da Universidade Estadual de Maringá é que o volume de chuva registrado passou de 45 mm. As rajadas de vento ultrapassaram os 52 km/h, segundo o Simepar.

Segundo a Estação, a estimativa de chuva em um período de precipitação de 1h30, representa 26% da média histórica do mês de março, que é 154,5 mm.

Além da queda de árvores, o que assustou os maringaenses foram os alagamentos. As imagens que circularam nas redes sociais são impressionantes.

Ruas e avenidas de várias regiões da cidade completamente alagadas, carros e motos sendo levados pela enxurrada.

João Pedro Mori estava no trânsito no momento da chuvarada. [ouça o áudio acima]

Árvores caídas pelo trajeto, relatou o Fernando Lupion. [ouça o áudio acima]

Nesta sexta-feira (3), equipes das secretarias de Limpeza Urbana, Infraestrutura, Mobilidade Urbana, Segurança e Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e Copel estão nas ruas de Maringá para manutenção e reparo aos estragos causados pelo temporal.

Em caso de emergências com risco de morte, a orientação é ligar no 193, do Corpo de Bombeiros. Para retirada de árvores e galhos, os moradores devem registrar a solicitação pelo aplicativo 156 ou pelo site da Prefeitura (http://geoproc.maringa.pr.gov.br:8081/sistema156/arborizacao.html).
Ao encontrar pessoas em situação de rua, a população pode acionar o serviço de abordagem social, que funciona 24h. O telefone é: (44) 99103-5661.

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Vídeo: Luciana Peña/CBN Maringá