Na manhã desta sexta-feira, 150 policiais civis e militares cumpriram 27 mandados de prisão e de 20 de busca e apreensão. Houve a apreensão de seis veículos, duas motos, drogas, munição e duas armas de fogo. Uma delas estava com um suspeito que morreu em troca de tiros com a polícia durante o cumprimento do mandado de prisão. Albino Batistioli, de 48 anos, havia saído da cadeia há 15 dias depois de ser preso por furtar agrotóxicos em Mandaguaçu, na região de Maringá. Ele estava usando tornozeleira eletrônica. O Coronel Ademar Paschoal, comandante da 3a região militar, explica como teria ocorrido o confronto. [Ouça o áudio acima]
O homem que foi morto, segundo a Polícia Civil, seria irmão de um dos chefes do tráfico. Benedito Batistioli está preso na Penitenciária Estadual de Maringá e, de dentro do presídio, comandaria as operações de vendas de entorpecentes, como explica o delegado do Denarc, Leandro Roque Munin. [Ouça o áudio acima]
Albino Batistioli, que morreu em confronto com a PM, seria um “cobrador do tráfico”, temido entre os criminosos, diz o delegado do Denarc. [Ouça o áudio acima]
Houve bloqueio de patrimônio dos suspeitos de integrarem a organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas em Maringá. Um dos bens bloqueados foi um imóvel avaliado em mais de um milhão de reais, onde foram encontrados três quilos de cocaína e 23 mil reais em dinheiro. O dono da casa foi preso e é investigado também por lavagem de dinheiro. O homem, que trabalhava como motoboy, seria dono também de cinco dos seis veículos apreendidos. Ele estava de casamento marcado para amanhã. A noiva também foi presa.
As prisões são fruto de ações e investigações que começaram há dois anos e meio. Ao todo, 38 pessoas foram presas ao longo do período. A suspeita é que as pessoas detidas integrem três diferentes organizações criminosas que faziam negócios entre si, detalha o delegado da Denarc. [Ouça o áudio acima]
O Delegado Geral da Polícia Civil, Silvio Rochemback, diz que o objetivo principal é causar descapitalizar o tráfico. [Ouça o áudio acima]
O Secretário de Segurança do Paraná, Coronel Hudson Leôncio Teixeira, ressaltou que a integração das forças policiais deve continuar, inclusive com atuação em operações que envolvem outros Estados, como ocorreu com a Operação Divisa. [Ouça o áudio acima]
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