Dia do Carteiro
Sindicato lamenta contratação de terceirizados
País por Luciana Peña em 25/01/2018 - 11:54Salário é menor, diz Sindicato dos Trabalhadores nos Correios. Não fosse isso, os carteiros teriam mais a comemorar nesta quinta-feira (25), Dia do Carteiro. Os serviços dos Correios também são alvo de críticas.
Atualizado 26/01/18 às 07h40 - Sobre o déficit de funcionários e a terceirização de serviços, os Correios responderam que : “Os Correios não contratam empregados terceirizados diretamente. A empresa contrata serviços. O fornecedor contratado é quem recruta profissionais para realizarem o trabalho. Os valores dos salários seguem a convenção coletiva da categoria. Vale ressaltar que os serviços contratados pelos Correios são de apoio logístico e não de atividades fim da empresa. Os Correios possuem hoje em todo o País cerca de 106 mil empregados. Destes, 57 mil são carteiros. Não há que se falar em déficit de empregados, mas sim em necessidade de adequação das atividades, que já vem sendo feita pela empresa. A situação financeira dos Correios hoje é delicada (somente nos últimos três anos, o prejuízo acumulado foi da ordem de R$ 3,5 bilhões). Parte desse déficit se deve à retirada de dividendos da empresa que, entre 2008 e 2013, superou os R$ 6 bilhões (valores atualizados), muito acima do previsto em lei. Vivemos um tempo de intenso crescimento das mídias eletrônicas e de um desenvolvimento tecnológico como nunca se viu antes. O volume de mensagens, que é monopólio dos Correios, tem caído sensivelmente nos últimos anos, por isso, a empresa precisa se reinventar e diversificar suas atividades. Hoje, nosso foco principal tem sido no segmento de encomendas, especialmente do e-commerce. Em dezembro, pela primeira vez na história, a receita de encomendas superou a de mensagens, o que indica que estamos no caminho certo. Além disso, estamos expandindo a parceria com outras empresas como a EUTV, no Correios Celular, e a Azul, em uma empresa de solução de logística integrada”
Sobre a situação dos entrevistados na reportagem: no caso de Julian, os Correios disseram que o código de rastreamento não é válido e ele precisa verificar com a empresa que postou a encomenda. No caso de João Vitor, a empresa vai verificar o que aconteceu, possivelmente, o cliente irá receber a visita de um supervisor operacional dos Correios.
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