A campanha ‘Sem duplicação, pedágio não’ foi lançada durante uma audiência pública nesta sexta-feira (10) em Maringá.
A iniciativa é da Sociedade Civil Organizada do Paraná (Socipar) que bancou um levantamento particular do fluxo de veículos na BR-376, entre Paranavaí e Nova Londrina.
O estudo apontou que passam pela rodovia uma media de 8442 veiculos por dia, segundo levantamento feito em setembro deste ano. A quantidade é muito superior ao do levantamento feito pela Agencia Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) em 2019, que apontava 4689 veiculos por dia passando por ali. O fluxo é maior do que muitos trechos que preveem duplicação.
A BR-376 está incluída no lote 4 das concessões de rodovias do Paraná e deve ir a leilão provavelmente até o final de 2024. A concessão prevê uma praça de pedágio no trecho de 70 km entre Paranavaí e Nova Londrina, mas não tem previsão de duplicação, apenas construção de terceira faixa. Segundo o presidente da Socipar, Demerval Silvestre, a terceira faixa não resolve o problema. [Ouça o audio acima]
Empresários que representam o setor produtivo participaram da audiência pública e concordam que terceira faixa não basta. Afonso Shiozaki, que faz parte do conselho administrativo da cooperativa Cocamar e é vice-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Paraná (Fetranspar), comenta a necessidade da duplicação. [Ouça o audio acima]
Marcelo Liberati é diretor de uma empresa que administra condomínios. Entre Porto Rico e Porto São José são mais de 10 empreendimentos. Ele fala sobre como o crescimento do turismo impactou o aumento no movimento na rodovia. [Ouça o audio acima]
Pedro Faria, chefe da Delegacia da PRF em Maringá, diz que a duplicação é uma questão de segurança, citando o numero de acidentes e mortes. [Ouça o audio acima]
Até lideranças politicas de Mato Grosso do Sul participaram da audiência, porque a rodovia é caminho da safra agrícola produzida no estado vizinho. Otávio Bono, prefeito de Nova Londrinae presidente da Associação dos Municípios do Noroeste Paranaense (Amunpar), explica sobre o impacto da falta de duplicação em outros Estados e detalha os próximos passos da campanha. [Ouça o audio acima]
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