Setembro Verde: conscientização sobre a importância da doação de órgãos
CBN Saúde por Brenda Caramaschi em 02/09/2024 - 11:10
A Santa Casa de Maringá registrou índice de 87,5% de famílias que aceitaram a doação de órgãos de um parente com morte encefálica neste ano. No Paraná, a taxa é de 41%, sendo o estado com a maior taxa nacional. De janeiro a meados de agosto, o hospital registrou 31 casos de morte com possibilidade de doação de órgãos. Destas, sete tiveram contraindicação clínica e dos 24 restantes, apenas três famílias recusaram a doação. A taxa de recusa familiar baixa é fruto do trabalho do hospital diretamente com as famílias, explica a enfermeira e coordenadora da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes da Santa Casa, Renata Manholer dos Santos, que detalha como é feito o acompanhamento das famílias e o diagnóstico da morte cerebral, que só vem depois da aplicação de um protocolo rigoroso, que dura 48 horas. Depois disso, a Central de Transplantes estadual é notificada para verificar se o paciente pode ser um doador e nesse processo, algumas famílias já entendem que a doação de órgãos é uma possibilidade, mas o assunto só é apresentado quando a morte encefálica é confirmada. Renata lida diretamente com as famílias dos pacientes e destaca que é necessário que o tema da doação seja trabalhado em casa, para quebrar mitos e tabus que ainda existem.
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