O Paraná plantou cinco milhões de hectares de soja e milho na safra 2024/2025.
80% da colheita já foi encerrada.
Neste momento o risco de perda é quase zero.
Na safra de verão anterior, 2023/2024, a quebra chegou a 40%, por causa da seca no desenvolvimento vegetativo e da chuva em excesso na colheita.
Neste verão o clima não atrapalhou tanto.
20 dias de estiagem em janeiro provocaram quebra de 10% em algumas regiões produtoras.
Mas nada que se compare com a safra passada.
A recuperação das perdas será importante, diz o presidente executivo da Coamo Agroindustrial Cooperativa, Airton Galinari. [ouça o áudio]
O dado foi apresentado na 2ª edição do Hora da Colheita, evento da CBN Maringá.
Com mediação do jornalista Cassiano Ribeiro, comentarista do CBN Brasil.[ouça o áudio]
O tempo é sempre um desafio no campo.
E os eventos climáticos extremos multiplicam o desafio.
No noroeste do Paraná, a Cocamar Cooperativa Agroindustrial de Maringá, investe em parceria com prefeituras da região, num sistema de previsão meteorológica inédito no país, com mais de 200 estações e tecnologia suíça, diz o presidente do Conselho de Administração da Cocamar, Luiz Lourenço.[ouça o áudio]
O sistema de previsão meteorológica deve começar a operar no segundo semestre deste ano.
Outro investimento que chama a atenção no campo é a instalação de novas torres de telefonia. Um projeto da Usina Santa Terezinha e do Governo do Estado. O objetivo é aumentar a capacidade de processar dados vindos do campo, mas as torres vão aumentar a conectividade de todos os moradores da região, diz o presidente da Usina Santa Terezinha, Paulo Meneguetti.[ouça o áudio]
Investimentos como estes e o custeio da safra precisam de crédito, lembrou o presidente da Sicredi Dexis, Wellington Ferreira.[ouça o áudio]
O tributarista Márcio Rodrigo Frizzo diretor da empresa Certezza Consultoria também participou do debate e trouxe atualizações sobre a Reforma Tributária. [ouça o áudio]
A presidente da Sociedade Rural, Maria Iraclézia de Araújo, disse que as feiras agropecuárias são um termômetro de como está o campo. E este ano, a situação é bem melhor que no ano passado. [ouça o áudio]
O cenário econômico que afeta os investimentos, também influencia na contratação de assistência técnica, diz o vice-presidente da cooperativa Unicampo, Luciano Ferreira Lopes. [ouça o áudio]
Mas para driblar os fatores que o homem do campo não pode controlar, há muita pesquisa e tecnologia vindo por aí, ressalta Marcelo Henrique Picoli, coordenador de Agrárias do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão. [ouça o áudio]