Os dados detalhados do primeiro Lira de 2023 foram divulgados pela Secretaria de Saúde nesta sexta-feira (3). O índice geral de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, é de 2,4%, risco moderado de infestação, índice esperado pela época do ano: calor e chuva.
O Lira traz os dados por região de Unidade Básica de Saúde. A região Norte da cidade continua concentrando maior índice de focos da dengue.
O que não significa que não há casos por toda a cidade. Há índices inclusive de casos confirmados de dengue mais altos em outras regiões.
Muitas vezes a pessoa mora em uma localidade e acaba sendo infectada pelo mosquito com a dengue em outro local.
Atualmente, Maringá tem 233 casos confirmados de dengue no período epidemiológico, que começou em agosto e segue até julho. Nenhuma morte por dengue no período.
A região da UBS Alvorada III está com índice de 4,51% e 10 casos confirmados de dengue.
A região da UBS Ney Braga registrou índice zero de infestação do mosquito, mas tem 16 casos confirmados.
De acordo com o gerente de zoonoses, Eduardo Alcântara Ribeiro, o lixo nas casas continua sendo onde há maior focos de dengue encontrados. E o armazenamento de água da chuva tornou-se mesmo um vilão. [Ouça o áudio acima]
O mosquito Aedes aegypti também é transmissor do Zika vírus e febre Chikungunya. Em Maringá não há nenhum caso confirmado dessas doenças.
Mas a Sesa, Secretaria de Estado da Saúde emitiu um alerta para Chikungunya no Paraná após surto de casos no Paraguai.
Desde o início do ano foram confirmados 5.625 casos no país vizinho.
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