Luciana Peña/CBN Maringá

Decisão foi tomada pelos jurados nesta quarta-feira (02), após mais de 10 horas de julgamento. Para Ministério Público, faltam provas para declarar Manuel Pereira Marques como o mandante da morte de Garcia Pereira Marques. 

O juiz Rafael Altoé, presidente do júri que julgou o médico Manuel Pereira Marques, de 67 anos, absolveu o réu. A medida foi tomada após o júri dizer que considerava Marques inocente. Antes disso, o Ministério Público já havia pedido a absolvição dele. A sentença foi proferida por volta das 20h30, após mais de 10 horas de julgamento.

O  promotor de Justiça Antonio Euris Júnior, responsável pela acusação do médico Manuel Pereira Marques, pediu a absolvição dele no momento de sustentação oral do Ministério Público. Segundo o promotor, faltam provas e a condenação seria um erro. 

Oito testemunhas foram ouvidas. 

O empresário português Garcia Pereira Marques foi assassinado em abril de 2016 na região do Mandacaru em Maringá. Segundo a investigação, ele foi atraído para uma emboscada pelo genro, que levou o sogro a uma farmácia e no caminho encontrou duas mulheres. 

Uma delas já condenada a 16 anos por ter atirado na vítima. O genro, Cosme Alexandre Bombachini, foi julgado e condenado a 22 anos de prisão.  Manuel Pereira Marques, irmão da vítima, chegou a ser preso logo após o crime, em 2016. Em 2018 ele foi solto por meio de um habeas corpus. 

O genro disse que receberia R$ 1 milhão de Manuel para cometer o crime. E falou que Manuel Pereira teria sido o mandante do crime.

O advogado do médico, Adriano Bretas, ressaltou que o Ministério Público mudou de posição – já que havia apontado Marques como o mandante do crime – porque a defesa vez um bom trabalho em demonstrar a falta de provas.

 A reportagem foi atualizada às 21h desta quarta (02).

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