Renato Melo perdeu a mão e parte do braço direito há 20 anos em um acidente de trabalho. Ele trabalhava como motorista canavieiro e precisou fazer a amputação. Ele chegou a receber uma prótese pelo SUS, mas não conseguiu se adaptar, porque diz que era muito pesada. Só usou uma vez e devolveu para que outra pessoa pudesse tentar usar. Hoje ele foi contemplado com outra, de material mais leve, vinda dos Estados Unidos. Na entrega, recebeu treinamento e orientação sobre como colocar e usar a prótese no dia a dia em tarefas como escrever com uma caneta, pentear o cabelo ou tomar um café segurando a caneca com a mão mecânica. [ouça o áudio acima]
Tiago Scaratti é técnico ortopédico na ANPR e ajudou Renato com a adaptação. Ele fala sobre a diferença entre essa prótese e as tradicionais. [ouça o áudio acima]
O trabalho é coordenado e operacionalizado na região pelo Rotary Club de Maringá Parque do Ingá. A coordenadora do Programa Mobilidade para Todos, Renata Krambeck, conta que outras pessoas da região já receberam a prótese, mas o projeto deve atender todo o Brasil. [ouça o áudio acima]
Para se candidatar às doações é preciso realizar cadastro no site do projeto. Os interessados podem procurar pessoas ligadas ao Rotary Clube para auxiliar com o cadastro e o envio das próteses. Para recebê-las é preciso ter pelo menos 14 centímetros de distância entre o cotovelo e o final do braço para que a prótese possa ser encaixada. Não há nenhum custo para receber a prótese.
Renata explica que a primeira importação começou a ser tratada ainda no ano passado e só se concretizou agora em setembro, mas depois da distribuição dos primeiros 100, outros dispositivos devem ser enviados para o programa conforme a demanda. [ouça o áudio acima]
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