Um representante da Associação Internacional Doctor´s Reserve esteve no fim de semana em Maringá para uma audiência com o líder do governo na Câmara Federal, deputado Ricardo Barros.
O objetivo foi pedir ajuda para médicos cubanos e médicos brasileiros formados no exterior que querem trabalhar na linha de frente do combate à pandemia, mas estão impedidos por lei.
O advogado Rogério Calazans intermediou o encontro. Segundo ele, existem 1200 médicos cubanos e cinco mil médicos brasileiros formados no exterior que atuaram no Programa Mais Médicos, mas que estão impedidos de trabalhar depois que o projeto acabou.
É que eles não têm inscrição no CRM, Conselho Regional de Medicina, e só podiam atuar no Mais Médicos.
Para validar no Brasil o diploma obtido em outro país é preciso realizar o Revalida, uma prova para testar os conhecimentos. O mais recente Revalida teve início no final do ano passado, mas por enquanto só foi realizada a prova teórica.
Calazans disse que o deputado Ricardo Barros vai propor uma lei para permitir que esses médicos atuem no período da pandemia. [ouça o áudio acima]
Um dos argumentos em defesa da autorização emergencial para a atuação dos médicos com diploma em instituições do exterior é a necessidade urgente de recursos humanos para abrir leitos em hospitais. Os médicos do programa Mais Médicos fizeram especialização em universidades brasileiras conveniadas ao SUS, um dos requisitos do projeto.
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