A denúncia dos supostos abusos sexuais de meninas de 7 a 11 anos por um professor de educação física em uma escola municipal chegou ao Nucria (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente de Maringá) em janeiro desde ano, mas os crimes teriam ocorrido em outubro de 2018. Na época, a Secretaria Municipal de Educação afastou o educador do cargo e acionou o Conselho Tutelar. Pela gravidade dos fatos, a delegada Karen Friderich Nascimento diz que as investigações foram rápidas, assim como a prisão do servidor público, que ocorreu em fevereiro. Agora, o acusado foi condenado a 22 anos de prisão em regime fechado pelo crime de estupro de vulnerável de oito vítimas.
Essa é a terceira sentença judicial referente a casos graves de réus presos pelo Nucria no período de um ano, desde que a unidade foi inaugurada em Maringá em agosto de 2018. Nas outras condenações, as sentenças foram de 21 e 36 anos de prisão, também em regime fechado. Os dois crimes foram cometidos em âmbito familiar. As vítimas são filhas ou enteadas dos réus.
O Nucria investiga outros dois casos graves com réus presos acusados de abusos sexuais em Maringá. Um envolve um menino de 10 anos, que seria sobrinho do acusado, e o outro é de uma menina de 11 anos, que teria sido abusada pelo pai.
Para a delegada, as sentenças altas de prisão nos três casos do Nucria citados na reportagem é justificada pela qualidade dos elementos informativos colhidos no inquérito policial.
As denúncias de abuso sexual de crianças e adolescentes podem ser feitas pelos telefones: 100 ou 181.
Sentença
Professor é condenado a 22 anos de prisão por abusar de oito alunas
Segurança por Carina Bernardino em 04/10/2019 - 17:30Crimes ocorreram numa escola municipal de Maringá. É a terceira sentença judicial de casos graves de réus presos pelo Nucria em um ano. Em outros dois, os réus foram condenados a 21 e 36 anos de prisão.
A assessoria de imprensa da prefeitura de Maringá informou que ainda não tem conhecimento da sentença judicial, por isto não irá se manifestar sobre o assunto. O advogado criminalista José Carlos Ragiotto, que defende o professor condenado, informou à CBN que irá se pronunciar sobre a sentença até a próxima segunda-feira (7).
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