Maringá tem pelo menos três empresas especializadas na venda de oxigênio hospitalar. E há outras especializadas na venda de produtos hospitalares.
Estas empresas estão recebendo uma enxurrada de telefonemas de pessoas querendo comprar cilindros de oxigênio para ter em casa.
É o medo em função da pandemia. Como são empresas que atendem um público segmentado, as ligações partem de pessoas que encontram o número de telefone na internet.
A dona de casa Sirlene da Silva Leite não para de receber ligações. O telefone dela aparece nos sites de busca como sendo de uma empresa que vende oxigênio. [ouça o áudio acima]
Numa empresa, esta sim, especializada em oxigênio hospitalar a procura aumentou 80%. Ninguém dá entrevista, mas a funcionária disse que o oxigênio só é vendido com recomendação médica. Os clientes, na maior parte, são hospitais e prefeituras. E a empresa mal está dando conta de atender a demanda dos antigos clientes, quanto mais de novos.
O farmacêutico Gilson Charal trabalha numa revendedora de produtos hospitalares. A empresa não vende oxigênio, mas a procura também é grande. Todo dia alguém liga. [ouça o áudio acima]
A revendedora também registrou aumento de procura por oxímetro, um aparelho que se pode ter em casa para monitorar a saturação do oxigênio no sangue. [ouça o áudio acima]
Nas farmácias, a procura por oxímetro também disparou. O farmacêutico Marcos Gaspari, diz que a farmácia onde ele trabalha precisou adquirir um estoque desses aparelhos. [ouça o áudio acima]
A reportagem encontrou oxímetros vendidos a 179 e 189 reais. Antes do agravamento da pandemia eles custavam em média 160 reais.