Prefeitura de Maringá quer empréstimo para instalação de 35 tetos solares
Imagem Ilustrativa | Foto: Cléber França/GMC Online

Em primeira discussão

Prefeitura de Maringá quer empréstimo para instalação de 35 tetos solares

Cidade por Victor Simião em 06/08/2020 - 17:24

O valor solicitado é de R$ 3,3 milhões. Ao todo, obra ficará em R$ 8 milhões - parte do dinheiro será repassado pela Copel. Sob crítica da oposição, Câmara aprovou o empréstimo em primeira discussão.

A Prefeitura de Maringá quer emprestar R$ 3,3 milhões da Agência Fomento Paraná. O dinheiro é parte do que será utilizado na instalação de 35 tetos solares em escolas municipais. O restante, cerca de R$ 4,7 milhões, será repassado a fundo perdido por parte da Copel. O Executivo apresentou um projeto que foi aprovado pela estatal de energia. De 98 propostas, duas foram escolhidas. O gasto total é de R$ 8,1 milhões.

Para solicitar empréstimo, a Prefeitura precisa pedir autorização à Câmara de Vereadores. Um projeto de lei foi enviado à Casa. Nele, o Executivo colocou o ICMS e a cota do Fundo de Participação dos Municípios como garantias de pagamento. O projeto não informa as condições de contrato. A Prefeitura estima que por ano irá economizar R$ 1 milhão em gastos com energia.

O projeto entrou em votação em regime de urgência na Câmara de Vereadores nessa quinta-feira (06). Cinco parlamentares votaram contra. Mesmo assim, a iniciativa foi aprovada em primeira discussão.

O líder do prefeito na Casa, vereador Alex Chaves (MDB), disse que a urgência foi necessária porque a Prefeitura tem de responder a Copel até o dia 14 de agosto.

Os vereadores Jean Marques (Pode) e William Gentil (PSB), de oposição, fizeram críticas. Segundo eles, falta transparência ao projeto. Marques disse que uma proposta como essa deveria ter mais informações. [ouça no áudio acima]

O prefeito Ulisses Maia (PSD) defendeu o projeto nessa quinta. Segundo ele, ser contra a proposta é ser contra o bom senso. [ouça no áudio acima]

Antes de passar a valer, a iniciativa deve ser aprovada em segunda discussão na Câmara.

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