Nesta semana, o Ministério da Saúde requisitou administrativamente mais de 665 mil medicamentos de IOT, intubação orotraqueal, para um período de 15 dias.
Segundo a informação mais atualizada no site do Ministério da Saúde, “a requisição administrativa é a última opção que a gestão local tem dentro das formas previstas de intervenção na propriedade privada”.
Hospitais particulares de todo o país, que já tinham comprado o produto, não receberam, porque o fabricante teve que destinar os medicamentos ao Ministério da Saúde.
Em Maringá, o Hospital Paraná chegou a comunicar familiares de pacientes entubados que poderia faltar medicamento e que eles deveriam decidir pela transferência ou não de hospital.
No CBN Maringá 2ª edição, o prefeito Ulisses Maia disse que o Ministério da Saúde tinha voltado atrás e os hospitais particulares conseguiriam voltar a comprar medicamentos. [ouça o áudio acima]
Na saúde pública o estoque atual é suficiente para 10 a 15 dias. [ouça o áudio acima]
Mas a compra não é tão simples assim. O processo pode demorar, os laboratórios não estão dando conta de tanta demanda e os preços dispararam. Segundo o presidente da Unimed e diretor administrativo do Hospital Maringá, Durval Francisco dos Santos Filho, o preço cobrado neste momento da pandemia chega a ser três vezes maior. [ouça o áudio acima]
Neste sábado, a ocupação dos leitos de UTI na macrorregião noroeste está em 93,6%. Em Maringá, a ocupação dos hospitais particulares é de 100%. O que os hospitais informam é que os atendimentos são realizados à medida que surge vaga. Segundo o presidente da Unimed, hoje em dia, infelizmente, só surge vaga quando um paciente morre. [ouça o áudio acima]
Na quinta-feira (19) , o Ministério da Saúde entrou em contato com a Anvisa para realização de consulta internacional para verificar a possibilidade da compra de medicamentos no exterior.