Foto: Reprodução/Redes sociais

A Polícia Civil realizou uma operação na manhã desta quarta-feira (27), para cumprir mandados judiciais contra pessoas suspeitas de envolvimento na morte de um homem, assassinado com mais de 10 tiros em Maringá. O crime aconteceu no começo deste mês. A suspeita é que o jovem tenha sido morto por engano. 

Segundo informações da polícia, foram cumpridos cinco mandados de prisão e um de busca e apreensão. Três pessoas foram detidas, entre elas um adolescente, de 17 anos, suspeito de ser o atirador. O jovem, inclusive, confessou a autoria do crime ao delegado responsável pelo caso. 

O assassinato aconteceu no dia 9 de julho, no Conjunto Odwaldo Bueno Netto. Na ocasião, um homem, de 27 anos, identificado como Magno Andrade Haime, foi morto com mais de 10 tiros. No local, foram recolhidas treze cápsulas de pistola 380.

À época, a Polícia Civil já suspeitava que o rapaz pudesse ter sido morto por engano. O verdadeiro alvo dos atiradores seria um rapaz que, momentos antes, teria se envolvido em uma confusão em um bar nas proximidades, chegando a esfaquear e ameaçar de morte uma mulher que estaria no local.

“Esse sujeito, que seria o alvo, teria ido até uma biqueira para recuperar o celular dele e teria esfaqueado uma usuária de drogas. Então os traficantes da região teriam ficado sabendo desse fato e tomaram as dores dessa usuária que teria sido esfaqueada. Só que quando eles foram para pegar o alvo, se confundiram, pegaram outra pessoa que era parecida. Segundo consta, eles teriam agredido violentamente essa pessoa e, logo na sequência, executado ele. As informações que nós temos é que essa vítima seria irmão do alvo”, disse o delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil de Maringá, Diego Almeida.

Ao ser ouvido na delegacia, o adolescente apreendido disse que Haime teria importunado a irmã do jovem e, por isso, ele teria atirado contra o rapaz. 

O crime segue sendo investigado pela Polícia Civil.

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