A taxa de combate a incêndio, cobrada no IPTU de Maringá até o ano passado, abastecia o Funrebom, um fundo para equipar o Corpo de Bombeiros. A maioria das viaturas dos bombeiros foi comprada com esse dinheiro. Mas o STF decidiu que a cobrança era irregular e mandou cessar a cobrança. Foi numa ação contra o Funrebom de São Paulo, mas acabou valendo para todo o país. Para substituir essa taxa a prefeitura mandou para a Câmara um projeto criando uma taxa para ações de proteção e atendimento em casos de desastres. Esse dinheiro iria para Bombeiros e Defesa Civil. Mas a divulgação pela imprensa fez a prefeitura voltar atrás e retirar o projeto. Isso segundo a Defesa Civil. Nem o comandante do Corpo de Bombeiros Sérgio Lopes estava sabendo . O comandante disse que a taxa é necessária para garantir um atendimento de qualidade.
O prefeito Ulisses Maia e o comandante do Corpo de Bombeiros se encontraram nesta manhã. Foi durante a inauguração do complexo regulador, mas nos discursos a taxa não foi citada. O prefeito apenas disse que repassou um grande volume de recursos do Funrebom.
Depois da solenidade a reportagem conversou com o prefeito. Ele não gravou entrevista porque o assunto é de gestão, mas disse que os bombeiros terão que buscar outras formas de resolver a questão. Nós estamos tentando contato com o secretário de gestão.