O inquérito Policial Militar que avaliou a conduta de dois policiais envolvidos em uma ocorrência que terminou com uma morte em Paiçandu foi concluído. Foi um trabalho interno, para apurar o que aconteceu na noite de 17 de agosto. Nessa data, o empresário Celso de Souza, de 49 anos, foi morto por disparos de ao menos um policial. Na ocasião, a PM afirmou que ele estava armado. Familiares e testemunhas que estavam no local disseram o contrário.
Aí a Polícia Militar abriu um inquérito - um procedimento padrão, bem como a Polícia Civil. No início dos trabalhos, a Polícia Civil disse não ter encontrado indícios de má conduta envolvendo os soldados. A expectativa era a de que os trabalhos terminassem após 30 dias, mas a investigação ainda não foi concluída.
Segundo a Polícia Militar, dois policiais se deslocaram após um chamado que informava que um homem estaria com uma arma de fogo em Paiçandu. Esse homem, Celso de Souza, teria resistido à abordagem e apontado a arma aos policiais.
Foi quando ele foi baleado. O homem morreu no local. A PM apreendeu um revólver com o número de identificação raspado e seis munições, duas delas deflagradas. Celso de Souza era proprietário de uma fábrica de churrasqueiras.
Os policiais sustentam a versão inicial.
O inquérito, agora, está com o Ministério Público em Maringá. Depois, o caso será julgado por meio de júri popular.
A CBN não conseguiu confirmar o conteúdo do relatório. Mas a informação é a de que eles seguem trabalhando normalmente, disse a oficial de comunicação do 4º Batalhão da PM em Maringá, tenente Bruna Ropellato.