Após três horas de audiência pública, o PGAU (Plano de Gestão da Arborização Urbana de Maringá) segue para alterações finais. O debate ocorreu nesta sexta-feira (27) na Câmara Municipal. Agora, a Sema (Secretaria de Meio Ambiente) terá 30 dias para entregar a versão definitiva do documento. Depois, só faltará o decreto municipal. Pelo Plano, Maringá tem mais de 123 mil árvores divididas em 132 espécies. O Engenheiro Florestal Maurício Sampaio ficou a frente da elaboração do Plano, que demorou mais de dois anos para ser concluído. Ele diz que o estudo foi necessário para estabelecer parâmetros para o setor, uma vez que o PGAU terá validade de 20 anos.
A comissão que elaborou o Plano foi formada por sete grupos, que totalizaram quase 40 especialistas (Engenheiros Civis, Florestais e Agrônomos, Geógrafos, Biólogos e Arquitetos). Na audiência pública, o documento apresentado foi muito elogiado. Não houve críticas e cerca de dez pessoas fizeram algumas observações. A Arquiteta e Urbanista Fernanda Marostica, diretora de Planos e Projetos do IPPLAM (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Maringá), falou sobre a vegetação rasteira, que não é prevista no Plano.
Além da prefeitura, o Plano contou com o trabalho de voluntários de órgãos e instituições de ensino, como da Emater, Crea-PR (Conselho de Engenharia e Agronomia do Paraná), Funverde, UEM (Universidade Estadual de Maringá), Acim (Associação Comercial e Empresarial de Maringá), Unicesumar, Uningá, Copel e Sanepar. O técnico ambiental do município, André da Costa Martins, aproveitou o espaço para reforçar a importância das ações de educação ambiental.
O PGAU orienta as ações de arborização na cidade, como em vias públicas, praças e parques. Mas também dá diretrizes de planejando, conservação, poda e plantio de árvores. O Plano de Arborização é o primeiro do país a indicar espécies para cada uma das 3,5 mil ruas do município.