A pesquisa também revelou que 92% dos animais em companhia de moradores de rua são cachorros e 8% gatos. Quer dizer que a velha máxima que o gato não gosta do dono e sim do ambiente não é bem verdade.
Amizade
Quem nunca viu cães seguindo ou dormindo em praças, debaixo de marquises, ao lado de moradores de rua? Eles são companheiros inseparáveis, por isso muitas vezes quando o dono vai para o hospital, os cães seguem a ambulância e ficam até dias na porta do hospital à espera do tutor. Cuidam e protegem os donos.
Certa vez pesquisadores do Observatório das Metrópoles de Maringá fazendo a pesquisa anual sobre população em situação de rua foram impedidos de se aproximar por um cachorro que estava ao lado do morador de rua. Foi daí que surgiu a pergunta: o que motiva um morador de rua a ter um animal de estimação? Se muitos nem tem vínculo com a família, por que ter com animais?
Este ano a pesquisa incluiu estes dados e identificou 48 pessoas encontradas com animal de estimação. 10,4% delas disseram que é por questão de segurança, 68,8% responderam que têm animais por causa da companhia e amizade e 16,7% disseram que o motivo é o amor pelos animais.
A psicóloga Angela Del Grossi, especialista em comportamento animal, diz que esta relação, entre humanos e cães, está ficando cada vez mais forte.
A pesquisa também revelou que 92% dos animais em companhia de moradores de rua são cachorros e 8% gatos. Quer dizer que a velha máxima que o gato não gosta do dono e sim do ambiente não é bem verdade.
A pesquisa completa sobre população em situação de rua será apresentada no dia 9 em audiência pública no auditório Hélio Moreira, às 19h. A pesquisa é realizada em parceria com a Sasc, Secretaria de Assistência Social.
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