O projeto é resultado de uma parceria entre a UEM e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Um dos responsáveis é o professor do Departamento de Química da universidade maringaense, Eduardo Radovanovic. Ele explica que neste projeto, as cinzas da folha de bananeira, queimadas em dispositivos geradores de calor, são usadas como matéria-prima na produção de materiais zeolíticos porosos com alto valor agregado, com potencial uso no processo químico de adsorção de gás CO2, ou seja, no processo em que as partículas de gás carbônico ficam retidas na superfície de um sólido. A base foi um trabalho de doutorado, como explica o professor. [ouça o áudio acima]
Diversas atividades industriais como fábricas de baterias, curtumes, usinas de álcool e açúcar, lavanderias industriais, indústrias químicas e petroquímicas, dentre outras, podem ser beneficiadas com esse invento. Com o material preparado é possível a utilização das folhas da bananeira como combustível em equipamentos geradores de vapor de uma forma eficiente. [ouça o áudio acima]
A UEM possui 62 patentes concedidas e aguarda a análise de outros 71 pedidos junto ao INPI.
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