Ladrões de caminhonetes
Empresário do ramo de segurança automotiva é preso em operação
Maringá
A operação cumpre oito mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão nas cidades de Maringá e Porto Rico, no Paraná, e em Adolfo, no interior de São Paulo.
Mais de 30 policiais civis estão mobilizados para cumprir os mandados judiciais. A investigação é coordenada pela Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DRFV), de Maringá.
Segundo a polícia, uma organização criminosa, “extremamente estruturada e organizada” furtava um modelo específico de caminhonete.
A polícia não informou modelo ou marca, mas disse que este tipo de veículo é mais fácil de furtar por causa de uma falha no sistema de segurança descoberta pelos criminosos.
Depois de furtar as caminhonetes, os ladrões modificavam o sistema de ignição dos veículos e produziam uma nova chave presença compatível.
A organização criminosa também adulterava os sinais identificadores dos veículos, que ganhavam numeração de caminhonetes semelhantes. Os carros eram vendidos no Paraguai.
Pelo menos 18 caminhonetes tiveram este destino, algumas furtadas em Maringá, outras em São Paulo e Minas Gerais.
Desde o início da investigação, em 2021, 13 pessoas foram presas e 12 caminhonetes recuperadas, em ações da Polícia Civil, da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal.
A apuração continua para identificar outros envolvidos e elucidar outros furtos ainda pendentes. A operação recebeu o nome de Modulus Operandi.
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