O médico ginecologista Hilton Cardim está preso desde o dia 11 deste mês na Casa de Custódia de Maringá.
Ele foi denunciado por abuso sexual contra pacientes.
43 supostas vítimas prestaram depoimento à Delegacia da Mulher.
O inquérito foi concluído nessa quarta-feira (20) e o médico foi indiciado pelo crime de violação sexual mediante fraude praticado por 34 vezes.
A diferença entre os números é que algumas vítimas relataram crimes que teriam ocorrido antes de 2011 e por isso estão prescritos.
Os depoimentos detalham uma prática reiterada de crimes, com vítimas de 1998 a 2023.
O delegado titular da Delegacia da Mulher Dimitri Tostes e a delegada adjunta Paloma Batista falaram sobre o caso em entrevista coletiva. [ouça o áudio]
Além de depoimentos de vítimas e de testemunhas, o inquérito inclui uma mensagem de texto trocada por uma paciente e o médico, logo após a consulta.
A paciente se diz indignada com o comportamento do profissional, que desconversa. [ouça o áudio]
Entre as vítimas cadastradas estão duas que não eram pacientes do médico. [ouça o áudio]
O inquérito será entregue ao Ministério Público que vai analisar se oferece ou não denúncia contra o médico.
A pena para o crime de violação sexual mediante fraude é de 2 a 6 anos de prisão, que neste caso poderá ser somada 34 vezes.
Caso a Delegacia da Mulher seja procurada por novas supostas vítimas, um novo inquérito poderá ser aberto.
A CBN está tentando contato com a defesa do médico.
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