A 4ª pesquisa sobre a população de rua de Maringá já começou. O trajeto que os pesquisadores irão fazer já foi definido, assim como o número de equipes: 13 ao todo. São acadêmicos da UEM e servidores do Centro POP.
A pesquisa é realizada pelo Observatório das Metrópoles, da UEM, em conjunto com a Sasc, Secretaria de Assistência Social. O trabalho em campo começa até o fim deste mês e o resultado deve ser divulgado em outubro. De acordo com a coordenadora da pesquisa e do Observatório das Metrópoles, Ana Lúcia Rodrigues, os pesquisadores vão seguir os passos de grupos de moradores de rua que circulam pela cidade.
A pesquisa é importante para definir quantos e quem são os moradores de rua. Nas edições anteriores descobriu-se um padrão: homens, dependentes químicos e que perderam laços familiares. Na última pesquisa, no entanto, um dado que destoou: havia mais moradores de rua que chegaram a esta condição por causa do desemprego e não das drogas. E os pesquisadores acreditam que esse dado irá se repetir este ano, com um aumento no número de moradores de rua.
As pesquisas anteriores também apontaram que 90% dos moradores de rua querem sair das ruas. Mas para isso precisam de casa, emprego e laços familiares.