É o segundo mutirão de limpeza para eliminar os criadouros do mosquito transmissor da dengue. O primeiro foi na zona norte de Maringá, região onde estão os bairros com maior incidência de focos do Aedes aegypti. Desta vez é a zona sul que recebe as máquinas e caminhões da prefeitura. 40 veículos percorrem 11 bairros retirando o lixo que foi despejado pela população. São 240 servidores da secretaria de Serviços Públicos e 60 agentes de combate a endemias, diz a gerente de Serviços Públicos, Maria Lígia Guedes.
A ação de limpeza também combate outra ameaça à saúde pública: os escorpiões, diz o diretor da Vigilância em Saúde, Eduardo Alcântara.
Maringá tem 829 casos confirmados de dengue. Se chegar a 1200 entra em epidemia. O Paraná está em situação de alerta, que é pré epidemia. Seis mortes aqui na cidade estão sendo m investigação porque a causa pode ser dengue. Em Paiçandu a Secretaria de Saúde confirmou que uma criança morreu de dengue. O mutirão de limpeza é a estratégia mais eficiente de combate ao mosquito neste momento. E a ideia é que Maringá tenha ecopontos móveis, diz o prefeito Ulisses Maia.
Um dos pontos de descarte fica em frente à casa da dona Nair Marques. É um terreno vazio onde o pessoal sempre joga lixo. Ela fica feliz de ver que agora estão limpando o terreno.
E durante o mutirão neste sábado, os agentes da prefeitura vão limpar quatro casas de acumuladores. São moradores com transtornos psiquiátricos que acumulam lixo em casa. Três deles permitiram a entrada dos agentes de combate à dengue. Mas no caso de um dos moradores, a família precisou pedir ajuda ao Ministério Público. Em imóveis vazios, com suspeita de má conservação, os funcionários da prefeitura podem forçar a entrada. E a multa varia de 393 reais a 30 mil reais de acordo com o tamanho do imóvel. Os pontos onde estão as caçambas da prefeitura podem ser conferidos AQUI ou na notícia relacinada abaixo.