Sete horas da manhã desta quinta-feira (17). Neste dia e neste horário o terminal urbano de Maringá deveria estar lotado. Mas ao contrário, havia bem menos ônibus e passageiros.
Reflexo do segundo dia de greve dos motoristas do transporte urbano e metropolitano, das empresas TCCC e Cidade Verde.
De acordo as empresas, neste segundo dia novamente grevistas foram para a porta das garagens impedir a saída dos ônibus, descumprindo ordem judicial para manter 70% dos motoristas em atividade.
O sindicato diz que está cumprindo a decisão judicial porque se baseia no fluxo de carros do período da pandemia, que é reduzido.
Enquanto isso, no terminal quem depende do transporte coletivo sofre.
Vanessa da Silva ia a pé para o trabalho. De casa ao terminal, ela foi de ônibus. O restante do trajeto ela preferiu não arriscar.
Maria de Fátima Tavares não podia mais esperar o ônibus e ia pegar um carro de aplicativo. Gastar um dinheiro que não tem para não chegar atrasada ao trabalho.
A Silvana Cristina também diz que os carros por aplicativos estão cobrando mais caro pela viagem.
Na espera pelo ônibus, nervosismo. Edilane Batista estava cansada. Trabalhou a noite inteira e queria voltar logo para casa, mas o ônibus estava atrasado.
O ônibus da Edilaine chegou 30 minutos depois desta entrevista.