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Com mobilização para aprovar indicativo de greve, o Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá realizam uma assembleia com os motoristas da prefeitura. É nesta terça-feira (04), a partir das 19h, no auditório do Sismmar. Na pauta estão a discussão do indicativo, além de desdobramentos das negociações com a Prefeitura.
Segundo cálculos de uma comissão, os motoristas do município tiveram perdas de 43% no salário entre 2013 e 2019. É que a categoria deles não entrou no plano de carreira mais recente.
Conforme o sindicato, o Prefeito de Maringá, Ulisses Maia, havia acordado resolver essa perda. Em uma reunião, Maia propôs incorporação salarial imediata de 10% . Entretanto, depois o Sismmar foi informado de que a proposta seria de 10% de gratificação, não de salário. A gratificação não é incorporada à aposentadoria do servidor.
Em uma nova reunião, realizada nessa segunda-feira (03), a proposta foi gratificação para 17,5% para os motoristas categorias I e II, e de 27,5% para os de ambulância. A informação é extraoficial, apurada pela CBN Maringá. O Sismmar não quis divulgar oficialmente qual foi a contraproposta.
Ao todo, o Executivo municipal tem 355 servidores nesse cargo.
Desde o fim de janeiro, os motoristas que trabalham na Prefeitura de Maringá estão em estado de greve. O estado de greve é uma espécie de ação política para indicar que há uma mobilização visando a greve. Entretanto, para chegar à greve, ainda deve haver a aprovação do indicativo.
Ao menos até o momento, a pauta indica que uma greve pode ser realizada a partir do dia 14 de fevereiro.
É uma falta de respeito com os motoristas, disse a presidente do Sismmar, Priscila Guedes, no dia 30 de janeiro à CBN Maringá.
