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Em uma assembleia, os motoristas da Prefeitura de Maringá aprovaram estado de greve. A decisão foi tomada na sede do Sindicato dos Servidores Municipais, nessa quarta-feira (29). Ao todo, o Executivo municipal tem 355 servidores nesse cargo.
O estado de greve é uma espécie de ação política para indicar que há uma mobilização visando a greve. Entretanto, para chegar à greve, ainda deve haver a aprovação do indicativo.
Segundo cálculos de uma comissão, os motoristas do município tiveram perdas de 43% no salário entre 2013 e 2019. É que a categoria deles não entrou no plano de carreira mais recente.
Conforme o sindicato, o Prefeito de Maringá, Ulisses Maia, havia acordado resolver essa perda. Em uma reunião, Maia propôs incorporação salarial imediata de 10% . Entretanto, depois o Sismmar foi informado de que a proposta seria de 10% de gratificação, não de salário. A gratificação não é incorporada à aposentadoria do servidor.
É uma falta de respeito com os motoristas, diz a presidente do Sismmar, Priscila Guedes.
A proposta mais recente da Prefeitura foi a de 15% de gratificação para os cargos de motoristas I e II, aumento de gratificação de 10% para 25% para os motoristas de ambulância. Os da coleta seguiram com 60%. A proposta foi rejeitada.
Uma nova assembleia foi marcada para o dia 04 de fevereiro. Na pauta haverá discussão do indicativo de greve para o dia 14 do mês que vem.
Por meio da assessoria de imprensa, a Prefeitura de Maringá disse que continua em negociação e que busca a melhor solução para ambas as partes.
