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O motorista acusado de matar uma criança e deixar outras 13 pessoas feridas em um acidente na BR-376, em Sarandi, em dezembro de 2021 e que havia deixado a prisão no começo do mês, se envolveu em um novo acidente na noite desse domingo (26), em Marialva.
Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Plínio José Cesso, de 57 anos, trafegava pela BR-376, a cerca de um quilômetro do local do acidente que ele se envolveu em dezembro, quando perdeu o controle da direção e capotou o automóvel. Desta vez, felizmente, não houve vítimas.
O motorista foi socorrido com ferimentos leves e encaminhado a um hospital da região. Ainda de acordo com a PRF, ele se recusou a fazer o beste do bafômetro e foi multado em quase R$ 3 mil.
Cesso estava preso desde dezembro do ano passado, mas foi solto após uma decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), que atendeu um pedido da defesa do motorista, convertendo a prisão preventiva em medidas cautelares.
Entre as medidas, estão o comparecimento em juízo todos os meses a fim de informar e justificar as atividades, inclusive de tratamento de saúde, além de estar proíbido de frequentar bares ou demais estabelecimentos onde ocorra a venda de bebida alcoólica. O motorista também não pode deixar a região sem uma autorização da Justiça.
O acidente que vitimou a criança ocorreu no dia 25 de dezembro de 2021 e envolveu três veículos. Todos seguiam no sentido Maringá a Marialva. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Cesso conduzia uma caminhonete Nissan/Frontier, que colidiu violentamente na traseira de um Gol, arremessando-o para fora da via. Em seguida, o motorista bateu na traseira de um Corsa, que também foi jogado a vários metros de distância.
Na ocasião, Ryan Vinícius de Araújo Santana, de 10 anos, chegou a ser hospitalizado em estado grave. Ele morreu 10 dias depois do acidente. O motorista se recusou a fazer o teste do bafômetro, mas foi preso em flagrante pela equipe da PRF apresentando sinais de embriaguez e encaminhado à delegacia de Polícia Civil de Sarandi.
A CBN entrou em contato com a defesa do motorista na tarde desta segunda-feira (27), que informou que ainda não fez contato com o cliente após o acidente. Ainda de acordo com a defesa, uma medida cautelar impedia o motorista de dirigir, mas de acordo com a PRF, no sistema do Detran não constava nenhuma restrição na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de Cesso, que tem validade até novembro de 2024.
