Faz mais de seis meses que a Câmara de Maringá discute uma forma de coibir festas clandestinas que reúnem centenas de pessoas, sem segurança e que são um pesadelo para vizinhos. No fim de semana, uma dessas festas em chácara, na área rural de Maringá, terminou na delegacia. O som estava alto demais. E os convidados, mais de 400, destruíram uma lavoura de soja recém-plantada estacionando os carros sobre a plantação. Um dos produtores rurais que tiveram prejuízo é cunhado do vereador Alex Chaves. O vereador diz que o momento é propício para retomar o debate sobre o projeto.
Para elaborar uma minuta de lei, os vereadores se reuniram com organizadores de evento e donos de chácaras. A ideia é que os donos das propriedades também fiscalizem. Não alugando o local, ou cancelando o contrato caso percebam que a festa não é legalizada ou que foge dos padrões estabelecidos em contrato. Caso contrário, se houver um problema, o dono da chácara também irá ser responsabilizado.
Nós não conseguimos falar com o relator do projeto. Enquanto isso, a Polícia Militar e a Guarda Municipal monitoram as redes sociais para flagrar festas clandestinas ou em que haja grande expectativa de público. No sábado, uma operação foi montada porque havia a suspeita de festa com aglomeração no Estádio Willie Davids, no Antigo Aeroporto e na Praça da Catedral. Com a vigilância reforçada, a tal festa acabou cancelada.